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terça-feira, 22 de junho de 2021
O Baixo cifrado é um instrumento de representação harmônica típica de instrumentos contínuos como o órgão e o cravo, amplamente utilizado período Renascentista para a música de caráter vocal.
O Baixo cifrado é um instrumento de representação harmônica típica de instrumentos contínuos como o órgão e o cravo, amplamente utilizado período Renascentista para a música de caráter vocal.
O Baixo cifrado é um instrumento de representação harmônica típica de instrumentos contínuos como o órgão e o cravo, amplamente utilizado período Renascentista para a música de caráter vocal.
A escrita do baixo cifrado representa síntese. Uma abreviação dos movimentos melódicos, das vozes que se encontram de maneira a constituir harmonia.
O instrumento contínuo então realizava abreviação das vozes de maneira a contribuir com a afinação, com a sustentação do agrupamento vocal, pautado sob o conjunto ou o sistema de uma partitura.
Antes de mais nada o Baixo cifrado é composto por algarismos romanos e numerais que determinam a disposição das notas. Posição fundamental, primeira e segunda inversão para tríades. Posição Fundamental, primeira, segunda e terceira inversão para tétrades.
Então!
A síntese que representa o baixo cifrado a primeira vista, é amplamente utilizada com objetivos da análise musical. De caráter instrumental e vocal. Faz parte, por exemplo, dos processos de avaliação de universidades públicas.
O acorde, em modo maior, está em posição fundamental, bastará pauta-lo com o algarismo romano que representa o conjunto. Estamos em fá maior. De antemão os acordes serão gerados a partir dos sete sons da escala. Fá, sol, lá, si bemol, dó, ré e mi, são fundamentais de acorde.
A sobreposição de terças, se duas terças sobrepostas formar-se-ão tríades ou se três terças sobrepostas formar-se-ão tétrades, acima de tudo.
Tríades
Desde já o acorde composto em posição fundamental para cada um desses graus serão representados I, II, III, IV, V, VI, VII.
O acorde composto em primeira inversão em cada um desses graus será representado: I6, II6, III6, IV6, V6, VI6, VII6. Algarismo romano que representa o grau, mais o número seis.
O acorde composto em segunda inversão em cada um desses graus será representado: I64, II64, III64, IV64, V64, VI64, VII64. Algarismo romano que representa o grau, mais o número seis e quatro.
Tétrades
O acorde composto em posição fundamental, tétrade, em cada um desses graus serão representados I7, II7, III7, IV7, V7, VI7, VII7.
Na primeira inversão, o acorde, tétrade com baixo na terça, em cada um desses graus será representado: I65, II65, III65, IV65, V65, VI65, VII65. Algarismo romano que representa o grau, mais o número seis e cinco.
E em segunda inversão a tétrade com baixo na quinta, em cada um desses graus será representado: I43, II43, III43, IV43, V43, VI43, VII43. Algarismo romano que representa o grau, mais o número quatro e três.
O acorde composto em segunda inversão, tétrade com baixo na sétima, em cada um desses graus será representado: I2, II2, III2, IV2, V2, VI2, VII2. Algarismo romano que representa o grau, mais o número dois.
Curiosidades:
O Baixo cifrado não qualifica diretamente o acorde. Cabe a quem analisa avaliar a composição dos conjuntos definindo, desde então, se o acorde é maior, menor, aumentado ou diminuto.
Mesmo para análise o baixo cifrado deve ser pautado abaixo da última pauta do sistema.
O baixo cifrado não prevê disposição total das notas, apenas o conjunto, e se posição fundamental, ou inversões.
Há peculiaridades ao modo menor, mas fica como assunto para outra publicação.
Bom! Vamos em frente! Trata-se aqui de mais uma maneira de se representar conjuntos de notas!
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Caso Lazaro
quarta-feira, 16 de junho de 2021
TAP 2021 EDITAL QPE MUSICOS
terça-feira, 15 de junho de 2021
segunda-feira, 14 de junho de 2021
quarta-feira, 9 de junho de 2021
QPPM – COMBATENTES E QPM – MÚSICOS: 1 - LÍNGUA PORTUGUESA
MAQUIAVEL UMA MENTE ALÉM DE SEU TEMPO
MAQUIAVEL UMA MENTE ALÉM DE SEU TEMPO
Ao entrar nessa obra filosófica escrita por Maquiavel é de extrema relevância a pergunta, com que objetivo o autor escreveu a sua obra intitulada de O Príncipe?
A resposta passa a ter sentido se remetermos para a época em que ele a escreveu como também o contexto vivido quando se inspirou essa grande obra. Navegar por esse tema nos leva também a buscar saber sobre a história e vida desse filosofo que em suas obras mudou a forma e a sentido na arte de governar e se manter no poder. Nascido em Florença Itália ebuliente de vida, mas humilhada, Maquiavel viveu entre os anos de 1469 e 1527. Foi pensador, político e filosofo e como ninguém ousara pensar, porem foi muito além dos pensadores e articuladores de sua época rompeu fronteiras mudando a concepção que fundamentaram seus pensamentos. Em 1498 no ápice de sua carreira conseguiu alcançar o cargo mais alto da administração republicana, a chancelaria. Maquiavel exercia um cargo como se fosse hoje um burocrata de primeiro escalão a serviço do governo federal.
Secretario de primeiro escalão detentor dos segredos que movem e matem o poder, a medida do seu cargo tecnocrata que até hoje é de suma importância para a estabilidade de um governo cujos segredos de estado encontra-se na posse do uso da centelha da manutenção do poder: a informação. Por conveniência e experiência pessoal vivida na carreira e profissão, por referencias lidas no estratagema da “arte da guerra de ressalto” que além dessa centelha que é imprescindível a informação vale ressaltar e a contra informação é de suma importância para se ganhar uma guerra. Dotado de uma inteligência invejável e além do seu tempo e época, em 1512 na iminente queda do governo republicano e que serviu com tanto zelo, esmero e dedicação em sua iminente ruina se viu diante desse grande achado e inspiração se tornando um ser de rara sapiência em protagonizar e ser parte de tal obra que mudou a concepção e forma de ver a política em seus bastidores tanto naquela época como nos dias atuais. Nicolau Maquiavel passou a ser um dos raros autores a construir uma teoria política partindo de sua vivencia concepção pessoal e política, partindo de uma experiência concreta no trato da arte política e observação aguda do processo político em sua magnitude e grandeza. Agora podemos responder de forma sucinta a pergunta direcionada no
Início do texto: Com que objetivo Maquiavel escreveu sua obra intitulada “O Príncipe”?
Maquiavel ao perceber a instabilidade política da Itália (fragmentação dos estados e constantes invasões) resolveu escrever ao príncipe de Florença Lourenço de Médici e para quem mais tivesse interessado uma obra que retratasse exatamente o que um príncipe teria que fazer para chegar ao poder, como mantê-lo e porque se perde, ajudando, assim, a Itália a encontrar sua estabilidade política.
Em sua obra e dedicatória Maquiavel tinha a esperança e desejo de Lorenzo de Medici (Lorenzino), neto de Lorenzo o Magnífico como libertador o soberano que livraria a Itália de um caos iminente.
“Embora julgue este trabalho indigno de vossa presença, ainda assim confio que, por vossa humanidade, possa ser aceito, considerando que eu não vos poderia fazer melhor presente que vos dar a faculdade de entender em muito pouco tempo o que aprendi e compreendi em muitos anos, com tantas provações e perigos para mim mesmo. ”
terça-feira, 8 de junho de 2021
Tipos de discurso: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre
Discurso Direto, Discurso Indireto e Discurso Indireto Livre são tipos de discursos utilizados no gênero narrativo para introduzir as falas e os pensamentos dos personagens. Seu uso varia de acordo com a intenção do narrador.
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
Características do Discurso Direto
- Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo "dizer". São chamados de "verbos de elocução", a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre outros.
- Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
- Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.
Exemplos de Discurso Direto
- Os formados repetiam: "Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com firmeza e honestidade.".
- O réu afirmou: "Sou inocente!"
- Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?
— Bom dia, com quem quer falar? — respondeu com tom de simpatia.
Discurso Indireto
No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.
Características do Discurso Indireto
- O discurso é narrado em terceira pessoa.
- Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois geralmente as orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que pode ser marcado através da conjunção “que” (verbo + que).
Exemplos de Discurso Indireto
- Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com firmeza e honestidade.
- O réu afirmou que era inocente.
- Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou quem estava falando. Do outro lado, alguém respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de simpatia com quem a pessoa queria falar.
Transposição do Discurso Direto para o Indireto
Nos exemplos a seguir verificaremos as alterações feitas a fim de moldar o discurso de acordo com a intenção pretendida.
Discurso Direto | Discurso Indireto |
---|---|
Preciso sair por alguns instantes. (enunciado na 1.ª pessoa) | Disse que precisava sair por alguns instantes. (enunciado na 3.ª pessoa) |
Sou a pessoa com quem falou há pouco. (enunciado no presente) | Disse que era a pessoa com quem tinha falado há pouco. (enunciado no imperfeito) |
Não li o jornal hoje. (enunciado no pretérito perfeito) | Disse que não tinha lido o jornal. (enunciado no pretérito mais que perfeito) |
O que fará relativamente sobre aquele assunto? (enunciado no futuro do presente) | Perguntou-me o que faria relativamente sobre aquele assunto. (enunciado no futuro de pretérito) |
Não me ligues mais! (enunciado no modo imperativo) | Pediu que não lhe ligasse mais. (enunciado no modo subjuntivo) |
Isto não é nada agradável. (pronome demonstrativo em 1.ª pessoa) | Disse que aquilo não era nada agradável. (pronome demonstrativo em 3.ª pessoa) |
Vivemos muito bem aqui. (advérbio de lugar aqui) | Disse que viviam muito bem lá. (advérbio de lugar lá) |
Discurso Indireto Livre
No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.
Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.
Características do Discurso Indireto Livre
- Liberdade sintática.
- Aderência do narrador ao personagem.
Exemplos de Discurso Indireto Livre
- Fez o que julgava necessário. Não estava arrependido, mas sentia um peso. Talvez não tenha sido suficientemente justo com as crianças…
- O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei que consigo!
- Amanheceu chovendo. Bem, lá vou eu passar o dia assistindo televisão!
Nas orações destacadas os discursos são diretos, embora não tenha sido sinalizada a mudança da fala do narrador para a do personagem.
Exercícios de Vestibular com Gabarito
1. (Fatec-1995) "Ela insistiu: - Me dá esse papel aí."
Na transposição da fala do personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é:
a) Ela insistiu que desse aquele papel aí.
b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali.
c) Ela insistiu em que me desse aquele papel aí.
d) Ela insistiu por que lhe desse este papel aí.
e) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali.
2. (Fuvest-2000) Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando.
(Graciliano Ramos, Vidas secas)
Uma das características do estilo de Vidas Secas é o uso do discurso indireto livre, que ocorre no trecho:
a) “sinha Vitória falou assim”.
b) “Fabiano resmungou”.
c) “franziu a testa”.
d) “que lembrança”.
e) “olhou a mulher”.
e) “olhou a mulher”.
3. (Fuvest-2003) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e… O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas.
Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental!
(Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola)
O discurso indireto livre é empregado na seguinte passagem:
a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
b) Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena.
c) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade.
d) O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente.
e) O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta.
4. (Fuvest-2007) “‘Muito!’, disse quando alguém lhe perguntou se gostara de um certo quadro.”
Se a pergunta a que se refere o trecho fosse apresentada em discurso direto, a forma verbal correspondente a “gostara” seria:
a) gostasse.
b) gostava.
c) gostou.
d) gostará.
e) gostaria.
5. (FGV-2003) Assinale a alternativa em que ocorra discurso indireto.
a) Perguntou o que fazer com tanto livro velho.
b) Já era tarde. O ruído dos grilos não era suficiente para abafar os passos de Delfino. Estaria ele armado? Certamente estaria. Era necessário ter cautela.
c) Quem seria capaz de cometer uma imprudência daquelas?
d) A tinta da roupa tinha já desbotado quando o produtor decidiu colocá-la na secadora.
e) Era então dia primeiro? Não podia crer nisso.
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- Gênero Textual NotíciTODAS AS RESPOSTAS ESTÃO NO LINK>>>>https://www.todamateria.com.br/discurso-direto-indireto-e-indireto-livre/