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terça-feira, 22 de junho de 2021

O Baixo cifrado é um instrumento de representação harmônica típica de instrumentos contínuos como o órgão e o cravo, amplamente utilizado período Renascentista para a música de caráter vocal.




O Baixo cifrado é um instrumento de representação harmônica típica de instrumentos contínuos como o órgão e o cravo, amplamente utilizado período Renascentista para a música de caráter vocal.








O Baixo cifrado é um instrumento de representação harmônica típica de instrumentos contínuos como o órgão e o cravo, amplamente utilizado período Renascentista para a música de caráter vocal.

A escrita do baixo cifrado representa síntese. Uma abreviação dos movimentos melódicos, das vozes que se encontram de maneira a constituir harmonia.

O instrumento contínuo então realizava abreviação das vozes de maneira a contribuir com a afinação, com a sustentação do agrupamento vocal, pautado sob o conjunto ou o sistema de uma partitura.

Antes de mais nada o Baixo cifrado é composto por algarismos romanos e numerais que determinam a disposição das notas. Posição fundamental, primeira e segunda inversão para tríades. Posição Fundamental, primeira, segunda e terceira inversão para tétrades.
Então!

A síntese que representa o baixo cifrado a primeira vista, é amplamente utilizada com objetivos da análise musical. De caráter instrumental e vocal. Faz parte, por exemplo, dos processos de avaliação de universidades públicas.

O acorde, em modo maior, está em posição fundamental, bastará pauta-lo com o algarismo romano que representa o conjunto. Estamos em fá maior. De antemão os acordes serão gerados a partir dos sete sons da escala. Fá, sol, lá, si bemol, dó, ré e mi, são fundamentais de acorde.

A sobreposição de terças, se duas terças sobrepostas formar-se-ão tríades ou se três terças sobrepostas formar-se-ão tétrades, acima de tudo.
Tríades

Desde já o acorde composto em posição fundamental para cada um desses graus serão representados I, II, III, IV, V, VI, VII.

O acorde composto em primeira inversão em cada um desses graus será representado: I6, II6, III6, IV6, V6, VI6, VII6. Algarismo romano que representa o grau, mais o número seis.

O acorde composto em segunda inversão em cada um desses graus será representado: I64, II64, III64, IV64, V64, VI64, VII64. Algarismo romano que representa o grau, mais o número seis e quatro.
Tétrades

O acorde composto em posição fundamental, tétrade, em cada um desses graus serão representados I7, II7, III7, IV7, V7, VI7, VII7.

Na primeira inversão, o acorde, tétrade com baixo na terça, em cada um desses graus será representado: I65, II65, III65, IV65, V65, VI65, VII65. Algarismo romano que representa o grau, mais o número seis e cinco.

E em segunda inversão a tétrade com baixo na quinta, em cada um desses graus será representado: I43, II43, III43, IV43, V43, VI43, VII43. Algarismo romano que representa o grau, mais o número quatro e três.

O acorde composto em segunda inversão, tétrade com baixo na sétima, em cada um desses graus será representado: I2, II2, III2, IV2, V2, VI2, VII2. Algarismo romano que representa o grau, mais o número dois.
Curiosidades:

O Baixo cifrado não qualifica diretamente o acorde. Cabe a quem analisa avaliar a composição dos conjuntos definindo, desde então, se o acorde é maior, menor, aumentado ou diminuto.

Mesmo para análise o baixo cifrado deve ser pautado abaixo da última pauta do sistema.

O baixo cifrado não prevê disposição total das notas, apenas o conjunto, e se posição fundamental, ou inversões.

Há peculiaridades ao modo menor, mas fica como assunto para outra publicação.

Bom! Vamos em frente! Trata-se aqui de mais uma maneira de se representar conjuntos de notas!

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Caso Lazaro


Lázaro é visto em mata de Girassol e polícia fecha espaço aéreo
Caçada pelo fugitivo entra no 13º dia. Apenas aeronaves do estado podem sobrevoar o local no qual Lázaro foi visto

Por Samara Schwingel



Carlos Vieira / CB / DA Press



Após receber a informação de que Lázaro Barbosa, 32 anos, foi visto em uma área de mata fechada, no distrito de Girassol, em Cocalzinho (GO), a força-tarefa concentrou as buscas na região e fechou o espaço aéreo. Só podem sobrevoar o local, aeronaves do estado ou drones.


Policiais em viaturas e helicópteros das forças de segurança vasculham a região no começo da tarde desta segunda-feira (21/6). Da BR-070, sentido Cocalzinho, é possível avistar a mata. O Correio apurou que trata-se de uma região de fazendas.

Dois drones da inteligência são usados nas buscas. Os policiais não informaram qual força eles pertencem. Um é o Mavic Zoom e o outro, é o Enterprise, com sensor de calor. Apesar de a equipe de reportagem ter ouvido latidos, os militares não confirmaram se os cães estão em campo nas buscas por Lázaro.

Fiscalização em rodovia

Ao todo, 45 agentes Polícia Rodoviária Federal (PRF) do DF e de Goiás patrulham a BR-070, 414 e 153, que cortam a região onde se concentram as buscas por Lázaro Barbosa. Segundo a PRF, os pontos de bloqueio são montados em locais estratégicos, e mudam conforme a movimentação de Lázaro. O intuito é evitar que as rodovias sirvam de rota de fuga para o foragido. Quem passa pelas estradas e tiver alguma informação relacionada ao caso, pode denunciar pelo telefone 191.



quarta-feira, 16 de junho de 2021

Código de Ética dos Militares de Goiás - Aula 01

Vídeo 31 - Funções Harmônicas - acordes de sexta aumentada

Terceira lei tonal (dominantes individuais)- Funções Harmônicas (dominantes individuais)

4) Segunda Lei Tonal: Conceituação Introdutória

V) Primeira Lei Tonal Funções Principais

Primeira Lei tonal (atualizado)

QUANDO USAR A VÍRGULA? USO OBRIGATÓRIO DA VÍRGULA - Profa. Pamba

Modos Gregos (Litúrgicos)

MODOS GREGOS - e a regra de ouro para a utilização!

Aula completa de Modos Gregos: o que você precisa saber [escalas guitarra]

TAP 2021 EDITAL QPE MUSICOS

02/06/2021 SEI/GOVERNADORIA - 000020716692 - Edital https://sei.go.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=25442292&infra_sis… 
17/21 QPM MÚSICOS: 
17 - PROVA TEÓRICA: 1. Escala Geral; 2. Escalas Maiores e Menores 3. Escalas Cromáticas ascendentes e descendentes do modo maior e menor; 4. Escalas Artificiais 5. Escalas Exóticas; 6. Série Harmônica; 7. Claves; 8. Intervalos em Geral; 9. Ornamentos em Geral; 10. Armadura - Reconhecimento de tonalidade; 11. Acordes em Geral; 12. Tons Vizinhos e afastados; 13. Transposição com e sem mudança de clave. 14. Cifragem de Acordes; 15. Dinâmica; 16. Expressão; 17. Realização do Baixo Dado; 18. Canto Dado; 19. Enarmonia; 20. Modos Litúrgicos; 21. Cadências Harmônicas; 22. Modulação aos tons vizinhos; 23. Modulação aos tons próximos; 24. Noções de Fraseologia; 25. Encadeamento de Acordes Principais: I-V, V-I e I-IV, IV-I; 26. Acentuação 27. Acidente 28. Acidente fixo 29. Acidente ocorrente 30. Acidente de precaução 31. Acústica 32. Agudo 33. Altura 34. Amplitude 35. Andamento 36. Arcada 37. Articulações 38. Baixo 39. Banda 40. Bandeirola 41. Barítono 42. Barra de compasso 43. Barra dupla 44. Bemol 45. Bequadro 46. Breve 47. Cabeça da nota 48. Caráter da música 49. Classificação dos intervalos 50. Colcheia 51. Compasso 52. Compasso binário 53. Compasso composto 54. Compasso quaternário 55. Compasso quinario 56. Compasso setenario 57. Compasso simples 58. Compasso ternário 59. Compassos correspondentes 60. Conjunto de câmara 61. Contralto 62. Contraponto 63. Contra-ritmo 64. Contratempo 65. Coro 66. Coro “a cappella” 67. Coro feminino 68. Coro masculino 69. Coro misto 70. Corpos duros sonoros 71. Da capo 72. Dal segno 73. Diapasão 74. Dinâmica 75. Distribuição das notas no compasso 76. Distribuição das pausas no compasso 77. Dobrado-bemol 78. Dobrado-sustenido 79. Dominante 80. Dueto 81. Duo 82. Duplo ponto de aumento 83. Duração 84. Enharmônicas (escalas) 85. Enharmônicas (notas) 86. Escala ascendente 87. Escala bachiana 88. Escala cigana 89. Escala cromática 90. Escala descendente 91. Escala de tons inteiros 92. Escala diatônica 93. Escala hexafônica 94. Escala pentafônica 95. Escalas enarmônicas 96. Escalas homônimas 97. Escalas maiores em bemóis 98. Escalas maiores em sustenidos 99. Espaços suplementares 100. Fermata 101. Figura da nota 102. Final 103. Fórmula do compasso 104. Frequencia 105. Fusa 106. Graus (da escala) 107. Grave 108. Harmonia 109. Harpejo 110. Haste da nota 111. Herz 112. Indicação metronômica 113. Instrumentos de arco 114. Instrumentos de corda 115. Instrumentos de corda dedilhada 116. Instrumentos de corda friccionada 117. Instrumentos de corda percutida 118. Instrumentos de membrana elástica 119. Instrumentos musicais 120. Instrumentos de sopro 121. Instrumentos de sopro de madeira 122. Instrumentos de sopro de metal 123. Instrumentos de percussão 124. Intensidade 125. Linha curva 126. Linhas suplementares 127. Marcação de compasso 128. Martellato 129. Mediante 130. Meio-soprano 131. Melodia 132. Metrônomo 133. Mezzavoce 134. Mínima 135. Modificações parciais do andamento 136. Modo autêntico 137. Modo hipodórico 138. Modo hipoeolio 139. Modo hipofrigio 140. Modo hipojonio 141. Modo hipolidio 142. Modo hipomixolidio 143. Modo maior 144. Modo menor 145. Harmonia funcional 146. Primeira lei tonal (funções principais) 147. Segunda lei tonal (funções secundárias) 148. Terceira lei tonal (dominantes individuais) 149. Esquema do centro tonal “DÓ” 150. Quarta CEO tonal (tonalidade dilatada) 151. A cadência do JAZZ 152. Quinta lei tonal (modulação) 153. Tabela dos casos de dobramento da terça 154. Análises harmônica 155. J. S. Bach, Coral “Es erhub sic hein Streit”, da Cantata N.º 19 156. Beethoven, Sonata op. 13, Adagio cantábile 157. Schubert, Impromptu em Lá bemol-maior 158. Debussy, “La filleauxcheveux de lin 159. Tabela dos símbolos e acordes (cifragem) 160. Tabela de cadências, correspondentes às leis tonais 161. Como abordar a composição 162. Sons: a matériaprima 163. A idéia musical 164. Próximo estágio: como usar as idéias musicais 165. Pensando estruturalmente: uma abordagem inicial 166. Textura e timing 167. TEMPO 168. Unidade de tempo (pulsação ou batida) 169. Ritmo 170. Divisão e adição 171. A ornamentação de uma unidade de tempo 172. MELODIA 173. Linha e contorno 174. Fraseado 175. Como encontrar as notas da melodia: escalas 176. Como encontrar as notas da melodia: acordes 177. Como desenvolver uma melodia 178. Melodia + acompanhamento 179. TIMBRE 180. Como ouvir os harmônicos 181. Duas importantes características da série harmônica 182. O que é o timbre? 183. Como explorar os sons da voz 184. Os harmônicos da voz 185. TEXTURA 186. Harmonia 187. Como usar a série harmônica 188. Os bordões e os ostínatos na criação de texturas 189. Várias melodias simultâneas 190. ESTRUTURAÇÃO 191. Como começar e como terminar 192. Como pode a fala ajudar na estrutura da música 193. Princípios estruturais 194. Como usar o envoltório na criação de estruturas. Bibliografia · TEORIA DA MÚSICA – BohumilMed – 4ª Edição – REVISTA e AMPLIADA · HARMONIA DA CONCEPÇÃO BÁSICA A EXPRESSÃO CONTEMPORÂNEA – Maria Luiza de Mattos Priolli – 1º Volume 2004, 8ª Edição. · HARMONIA DA CONCEPÇÃO BÁSICA A EXPRESSÃO CONTEMPORÂNEA – Maria Luiza de Mattos Priolli – 2º Volume 1987. · Curso de HARMONIA TRADICIONAL – Paul Hindemith – Tradução de Souza Lima. · Princípios Básico da Música para a juventude – Maria Luiza de Mattos Priolli – 1º e 2º Volume. · H. J. KOELLREUTTER. HARMONIA. FUNCIONAL. INTRODUÇÃO À TEORIA DAS. FUNÇÕES HARMÔNICAS. 3° EDIÇÃO. RICORDI ... · OSVALDO LACERDA 3ª EDIÇÃO COMPÊNDIO DE TEORIA ELEMENTAR DA MÚSICA – RICORDI BRASILEIRA · APRENDENDO A COMPOR - 2ªED.(2010). autor: John Howard. editora: Zahar. coleção: CADERNOS DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE DE CAMBRID. 

Lei 8033/75 - ESTATUTO DA PMGO

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Coesão e coerência [Prof. Noslen]

TESTE DE PORTUGUÊS - QUANTAS QUESTÕES VOCÊ CONSEGUE ACERTAR ?

HORÁRIO ESPECIAL 9 E. FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA 02 12 2020 RECURSOS ...

COESÃO E COERÊNCIA | Linguagens | Quer Que Desenhe |

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SINONÍMIA, ANTONÍMIA, HIPERONÍMIA, HIPONÍMIA, HOMONÍMIA, PARONÍMIA, POLI...

QPPM – COMBATENTES E QPM – MÚSICOS: 1 - LÍNGUA PORTUGUESA

QPPM – COMBATENTES E QPM – MÚSICOS: 1 - LÍNGUA PORTUGUESA 
 SEI/GOVERNADORIA - 000020716692 - Edital https://sei.go.gov.br/sei/controlador.php?
 I - Interpretação de texto 
1. Condições textuais: a. Funções e usos da linguagem; b. Texto verbal e não verbal; c. Modalidade de texto: dissertativo, narrativo e descritivo; d. Tipos de discurso: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre. 
2. Capacidade de Leitura: 
a. Relações lógicas no texto: a coerência 
b. Hierarquia das ideias: ideia central e ideias periféricas;
 c. O ponto de vista na argumentação; 
d. Vocabulário: sinonímia e antonímia; 
e. Linguagens: denotativa e conotativa; 
f. Relações estruturantes do texto: a coesão; 
g. Recursos linguísticos: o parágrafo, a pontuação, as conjunções, os pronomes; 
h. Relações entre elementos que constituem a coesão. 
3. Conhecimentos linguísticos: 
a. Semântica: as relações de sentido do vocábulo ao texto; 
b. Morfossintaxe: relações e funções dos vocábulos e das frases; 
c. Variedade linguística. 
II - Gramática: 
1. Acentuação gráfica; 
2. Sinais de Pontuação; 
3. Ortografia; 
4. Classes de palavras: 
Substantivos, adjetivos, pronomes, numerais, verbos, advérbios e preposições. 
5. Concordância (nominal e verbal); 
6. Crase 
7. Análise Sintática: 
Termos e classificação da oração Estrutura e formação de palavras: Derivação, composição, onomatopeia, abreviação e hibridismo.

SINONÍMIA, ANTONÍMIA, HIPERONÍMIA, HIPONÍMIA, HOMONÍMIA, PARONÍMIA, POLI...

MAQUIAVEL UMA MENTE ALÉM DE SEU TEMPO

  MAQUIAVEL UMA MENTE ALÉM DE SEU TEMPO


Ao entrar nessa obra filosófica escrita por Maquiavel é de extrema relevância a pergunta, com que objetivo o autor escreveu a sua obra intitulada de O Príncipe?

A resposta passa a ter sentido se remetermos para a época em que ele a escreveu como também o contexto vivido quando se inspirou essa grande obra.  Navegar por esse tema nos leva também a buscar saber sobre a história e vida desse filosofo que em suas obras mudou a forma e a sentido na arte de governar e se manter no poder.  Nascido em Florença Itália ebuliente de vida, mas humilhada, Maquiavel viveu entre os anos de 1469 e 1527.  Foi pensador, político e filosofo e como ninguém ousara pensar, porem foi muito além dos pensadores e articuladores de sua época rompeu fronteiras mudando a concepção que fundamentaram seus pensamentos.  Em 1498 no ápice de sua carreira conseguiu alcançar o cargo mais alto da administração republicana, a chancelaria.  Maquiavel exercia um cargo como se fosse hoje um burocrata de primeiro escalão a serviço do governo federal.

Secretario de primeiro escalão detentor dos segredos que movem e matem o poder, a medida do seu cargo tecnocrata que até hoje é de suma importância para a estabilidade de um governo cujos segredos de estado encontra-se na posse do uso da centelha da manutenção do poder: a informação.   Por conveniência e experiência pessoal vivida na carreira e profissão, por referencias lidas no estratagema da “arte da guerra de ressalto” que além dessa centelha que é imprescindível a informação vale ressaltar e a contra informação é de suma importância para se ganhar uma guerra.  Dotado de uma inteligência invejável e além do seu tempo e época, em 1512 na iminente queda do governo republicano e que serviu com tanto zelo, esmero e dedicação em sua iminente ruina se viu diante desse grande achado e inspiração se tornando um ser de rara sapiência em protagonizar e ser parte de tal obra que mudou a concepção e forma de ver a política em seus bastidores tanto naquela época como nos dias atuais. Nicolau Maquiavel passou a ser um dos raros autores a construir uma teoria política partindo de sua vivencia concepção pessoal e política, partindo de uma experiência concreta no trato da arte política e observação aguda do processo político em sua magnitude e grandeza.  Agora podemos responder de forma sucinta a pergunta direcionada no

Início do texto: Com que objetivo Maquiavel escreveu sua obra intitulada “O Príncipe”?

Maquiavel ao perceber a instabilidade política da Itália (fragmentação dos estados e constantes invasões) resolveu escrever ao príncipe de Florença Lourenço de Médici e para quem mais tivesse interessado uma obra que retratasse exatamente o que um príncipe teria que fazer para chegar ao poder, como mantê-lo e porque se perde, ajudando, assim, a Itália a encontrar sua estabilidade política.

Em sua obra e dedicatória Maquiavel tinha a esperança e desejo de Lorenzo de Medici (Lorenzino), neto de Lorenzo o Magnífico como libertador o soberano que livraria a Itália de um caos iminente.

“Embora julgue este trabalho indigno de vossa presença, ainda assim confio que, por vossa humanidade, possa ser aceito, considerando que eu não vos poderia fazer melhor presente que vos dar a faculdade de entender em muito pouco tempo o que aprendi e compreendi em muitos anos, com tantas provações e perigos para mim mesmo. ”

terça-feira, 8 de junho de 2021

Interpretação de Texto - Aula 01 (texto e textualidade)

Interpretação de Texto - Aula 03 (Ideia Principal e Ideias Secundárias)

Coerência textual - Brasil Escola

Tipos de discurso: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.

 Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre

Daniela Diana
Daniela Diana
 
Professora licenciada em Letras

Discurso Direto, Discurso Indireto e Discurso Indireto Livre são tipos de discursos utilizados no gênero narrativo para introduzir as falas e os pensamentos dos personagens. Seu uso varia de acordo com a intenção do narrador.

Discurso Direto

No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do personagem.

O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.

Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.

Características do Discurso Direto

  • Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo "dizer". São chamados de "verbos de elocução", a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre outros.
  • Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
  • Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.

Exemplos de Discurso Direto

  1. Os formados repetiam: "Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com firmeza e honestidade.".
  2. O réu afirmou: "Sou inocente!"
  3. Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
    — Alô, quem fala?
    — Bom dia, com quem quer falar? — respondeu com tom de simpatia.

Discurso Indireto

No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.

Características do Discurso Indireto

  • O discurso é narrado em terceira pessoa.
  • Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois geralmente as orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que pode ser marcado através da conjunção “que” (verbo + que).

Exemplos de Discurso Indireto

  1. Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com firmeza e honestidade.
  2. O réu afirmou que era inocente.
  3. Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou quem estava falando. Do outro lado, alguém respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de simpatia com quem a pessoa queria falar.

Transposição do Discurso Direto para o Indireto

Nos exemplos a seguir verificaremos as alterações feitas a fim de moldar o discurso de acordo com a intenção pretendida.

Discurso DiretoDiscurso Indireto
Preciso sair por alguns instantes. (enunciado na 1.ª pessoa)Disse que precisava sair por alguns instantes. (enunciado na 3.ª pessoa)
Sou a pessoa com quem falou há pouco. (enunciado no presente)Disse que era a pessoa com quem tinha falado há pouco. (enunciado no imperfeito)
Não li o jornal hoje. (enunciado no pretérito perfeito)Disse que não tinha lido o jornal. (enunciado no pretérito mais que perfeito)
O que fará relativamente sobre aquele assunto? (enunciado no futuro do presente)Perguntou-me o que faria relativamente sobre aquele assunto. (enunciado no futuro de pretérito)
Não me ligues mais! (enunciado no modo imperativo)Pediu que não lhe ligasse mais. (enunciado no modo subjuntivo)
Isto não é nada agradável. (pronome demonstrativo em 1.ª pessoa)Disse que aquilo não era nada agradável. (pronome demonstrativo em 3.ª pessoa)
Vivemos muito bem aqui. (advérbio de lugar aqui)Disse que viviam muito bem . (advérbio de lugar )

Discurso Indireto Livre

No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.

Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.

Características do Discurso Indireto Livre

  • Liberdade sintática.
  • Aderência do narrador ao personagem.

Exemplos de Discurso Indireto Livre

  1. Fez o que julgava necessário. Não estava arrependido, mas sentia um peso. Talvez não tenha sido suficientemente justo com as crianças…
  2. O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei que consigo!
  3. Amanheceu chovendo. Bem,  vou eu passar o dia assistindo televisão!

Nas orações destacadas os discursos são diretos, embora não tenha sido sinalizada a mudança da fala do narrador para a do personagem.

Exercícios de Vestibular com Gabarito

1. (Fatec-1995) "Ela insistiu: - Me dá esse papel aí."

Na transposição da fala do personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é:

a) Ela insistiu que desse aquele papel aí.
b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali.
c) Ela insistiu em que me desse aquele papel aí.
d) Ela insistiu por que lhe desse este papel aí.
e) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali.

2. (Fuvest-2000) Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando.

(Graciliano Ramos, Vidas secas)

Uma das características do estilo de Vidas Secas é o uso do discurso indireto livre, que ocorre no trecho:

a) “sinha Vitória falou assim”.
b) “Fabiano resmungou”.
c) “franziu a testa”.
d) “que lembrança”.
e) “olhou a mulher”.

e) “olhou a mulher”.

3. (Fuvest-2003) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e… O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas.

Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental!

(Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola)

O discurso indireto livre é empregado na seguinte passagem:

a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
b) Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena.
c) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade.
d) O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente.
e) O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta.

4. (Fuvest-2007) “‘Muito!’, disse quando alguém lhe perguntou se gostara de um certo quadro.”

Se a pergunta a que se refere o trecho fosse apresentada em discurso direto, a forma verbal correspondente a “gostara” seria:

a) gostasse.
b) gostava.
c) gostou.
d) gostará.
e) gostaria.

5. (FGV-2003) Assinale a alternativa em que ocorra discurso indireto.

a) Perguntou o que fazer com tanto livro velho.
b) Já era tarde. O ruído dos grilos não era suficiente para abafar os passos de Delfino. Estaria ele armado? Certamente estaria. Era necessário ter cautela.
c) Quem seria capaz de cometer uma imprudência daquelas?
d) A tinta da roupa tinha já desbotado quando o produtor decidiu colocá-la na secadora.
e) Era então dia primeiro? Não podia crer nisso.

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Daniela Diana
Daniela Diana
Licenciada em Letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 2008 e Bacharelada em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2014. Amante das letras, artes e culturas, desde 2012 trabalha com produção e gestão de conteúdos on-line.