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Filho do governador de Goiás morre aos 40 anos Causa da morte não foi confirmada
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Guerra entre Rússia e Ucrânia pode impactar inflação e PIB no Brasil Combustíveis, alimentos e câmbio sofrem efeitos do conflito.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2021
👮♂️👮♂️ FUMAÇA DE FOGÃO A LENHA UTILIZADO PARA FAZER PAMONHA VIRA CASO DE JUSTIÇA EM ANÁPOLIS*
*👮♂️👮♂️ FUMAÇA DE FOGÃO A LENHA UTILIZADO PARA FAZER PAMONHA VIRA CASO DE JUSTIÇA EM ANÁPOLIS*
Muito utilizado para fazer pamonha, o fogão a lenha de uma diarista de Anápolis virou caso de Justiça. O motivo foi uma denúncia registrada em março deste ano pela vizinha, de 59 anos, que alegou se sentir incomodada pela fumaça provocada pelo utensílio.
Porém, no início deste mês, a Justiça arquivou o processo por considerar não haver abusividade na emissão de fumaça. A decisão ainda cabe recurso.
Em depoimento, a diarista, de 44 anos, contou que utiliza o fogão caipira somente de vez em quando para fazer pamonhas.
“Não tinha como ser no fogão porque ia demorar e ia gastar muito gás. Utilizo somente quando o alimento é duro ou quando acaba o gás”, disse. Segundo ela, pretende aumentar a chaminé instalada para não incomodar a vizinha.
Mas, segundo a vizinha, os transtornos causados pela fumaça já duram sete anos e que por diversas vezes reclamou sem que nenhuma providência fosse tomada. A costureira conta que por isso decidiu procurar a Justiça.
“Minha irmã tem bronquite e asma e teve um dia que ela ficou fora por cinco horas porque não conseguiu ficar dentro de casa por causa da quantidade da fumaça vinda da vizinha”, relatou à polícia.
Arquivamento da denúncia: “emissão de fumaça de um instrumento aceitável pela sociedade”
De acordo com o juiz Mateus Milhomem de Sousa, do 1º Juizado Especial Criminal de Anápolis, a contravenção prevista na esfera criminal busca reprimir os efeitos incômodos e nocivos da emissão abusiva de fumaça, gás ou vapor que prejudique a coletividade.
“Notadamente seria no caso de estabelecimentos fabris ou comerciais que, abusivamente, promovem a emissão de fumaça acima dos limites toleráveis. Mas trata-se do uso normal de instrumentos aceitáveis pela sociedade, como por exemplo a emissão de fumaça decorrente da utilização regular de fogão a lenha ou churrasqueira”, afirmou.
Segundo o magistrado, mesmo que o uso seja regular e sem intenção de prejudicar terceiros, a utilização de fogão a lenha pode, sim, afrontar ao direito de vizinhança. “A tutela repressiva, por escapar da atuação do direito penal, poderá ser buscada com base no direito civil, desde que configurado eventual uso anormal da propriedade”, explicou e determinou o arquivamento da acusação.
Fonte: Mais Goias
*ROTA POLICIAL NOTÍCIAS👮♂️👮♂️*
terça-feira, 5 de outubro de 2021
Um alerta de perigo para tempestades foi emitido pelo Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) para 14 municípios da região Sul do estado de Goiás.
Um alerta de perigo para tempestades foi emitido pelo Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) para 14 municípios da região Sul do estado de Goiás. O comunicado foi anunciado nesta segunda-feira (4) mas também vale para esta terça-feira (5).
Conforme o Inmet, há previsão de chuva entre 30mm e 60mm/h ou 50mm e 100mm/dia, acompanhada de ventos intensos de até 100km por hora. O Centro de Informações Meteorológicos de Goiás (Cimehgo) também está alertando para as tempestades, de acordo com boletim, a previsão é de pancadas de chuvas isoladas de intensidade moderada a forte, que podem vir acompanhadas, ainda, de raios e granizo.
Os alertas ainda ressaltam que, nos casos de
rajadas de ventos, é recomendável não se abrigar embaixo de árvores já que existe o risco de queda e descargas elétricas, além de não estacionar carros próximos a torres de transmissão ou outdoors.
Veja as 14 cidades de Goiás que têm alerta para a tempestade nesta terça:
Aporé
Cachoeira Alta
Caçu
Chapadão do Céu
Itajá
Itarumã
Jataí
Lagoa Santa
Mineiros
Paranaiguara
Quirinópolis
Santa Rita do Araguaia
São Simão
Serranópolis
POLÍCIA MILITAR PRENDE AUTOR DE TRÁFICO DE DROGAS*
*🚨 *2°BPM/8° CRPM
*POLÍCIA MILITAR PRENDE AUTOR DE TRÁFICO DE DROGAS*
EQUIPE VTR 1.12751 - 2º BPM
2° SGT SILVA
SD SANTIAGO
Após a equipe receber várias denúncias do cometimento de crime de tráfico de drogas, logrou êxito em abordar um indivíduo comercializando drogas na porta de sua residência.
Diante das informações repassadas para a equipe policial de que um indivíduo estaria comercializando drogas na porta de sua residência, foi intensificado o patrulhamento pela região onde a equipe logrou êxito em abordar uma pessoa que estava de posse de uma porção de maconha. Diante do fato, foi realizada a incursão na residência onde foi localizada mais meio tablete de maconha, uma balança de precisão e uma faca com resquícios da droga, tudo acondicionado em um tubo de PVC. O indivíduo confessou estar comercializando drogas há pouco mais de uma semana, versão confirmada pela própria esposa que também foi conduzida para a DP como testemunha. Na delegacia a autoridade de plantão ratificou a ordem de prisão e confeccionou o auto de prisão em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
1º SGT PM WELLINGTON
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
A gratidão precede a honra!
A gratidão precede a honra!
Com espírito apurado de liderança, numa articulação responsável por políticas de resultados, o Subtenente Cláudio vem se destacando na linha de frente com resultados positivos.
Com estratégias e argumentações convincentes cujos resultados é público e notório.
Percorrendo todos os municípios do Estado de Goiás, visitando todas as unidades Militares, nesse embate por melhorias para toda a categoria não tem como negar que a ASSEGO "associação dos subtenentes e Sargentos PMs Bms do Estado de Goiás" tem frente a sua administração uma equipe com alto grau de eficiência e compromisso com a categoria.
Nós dias difíceis, diante das constantes adversidades onde o sofrimento, dor da perda e luto esse líder nato tem se sensibilizado não poupando esforços.
Eu sou um dos que associados que no decurso do tempo e administração, pude ver e constatar que a nossa entidade classista evoluiu nesse processo onde quem ganha é o associado.
Fizemos com esforço luta e sacrifício o que nos foi proposto nessa missão que se tornou um sacerdócio. Porém não fizemos mais do que o cumprimento fiel da confiança a nós depositada e dever.
Foram as palavras do Subtenente Cláudio que colocou os seus humildes préstimos a disposição.
wwwsgtaciolly.blogspot.com
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
terça-feira, 27 de julho de 2021
O CORONEL PMGO GIOVANE RECEBE UM NOVO DESAFIO , A MISSÃO DE COMANDAR O 5 CRPM
sexta-feira, 9 de julho de 2021
quinta-feira, 8 de julho de 2021
Ornamentos na música erudita e popular
17 de janeiro de 2019
A postagem de hoje é dedicada especialmente aos que estudam música e sabem que nós, músicos, não temos férias. Pois é, Relendo alguns materiais do ano passado, encontrei este trabalho que eu tive que fazer ano passado para garantir nota no curso de música e decidi compartilhar com vocês! Espero que gostem bastante!
1- O que são ornamentos
1.1 Surgimento dos ornamentos.
2 – Ornamentos na música erudita e na música popular.
3- Os ornamentos na música erudita.
3.1 – Trinado ou trilo
3.1.1 – Trinado Simples
3.1.2 – Trinado Alterado.
3.1.3 – Trinado precedido de apoggiatura ou floreio.
3.1.4 – Trinado sucedido por apoggiatura ou floreio.
3.2 – Mordente.
3.3 – Grupeto.
3.3.1 – Grupeto de ataque
3.3.1.1 – Grupeto superior
3.3.1.2 – Grupeto inferior
3.3.2 – Grupeto Medial
3.3.2.1 – Grupeto medial superior.
3.3.2.2 – Grupeto medial inferior.
3.4 – Appoggiatura, apojatura ou apogiatura.
3.4.1 – Apojatura longa ou expressiva.
3.4.2 – Apojatura breve.
3.4.3 – Acicatura.
3.4.4 – Apojatura irregular.
3.4.5 – Apojatura Sucessiva ou dupla.
3.4.5.1 – Apojatura sucessiva irregular.
3.5 – Floreio.
3.6 Portamento.
3.7 Cadenza ou cadência.
3.8 Arpejo.
3.9 Glissando.
3.9.1 Glissando diatônico.
3.9.2 Glissando cromático.
3.9.3 Glissando microtonal
3.9.4 Glissando da série harmônica.
3.9.5 Glissando superior e inferior.
3.10 Trêmulo.
4 – Os ornamentos na música popular.
4.1 Slide.
4.2 Bend.
4.3 Hammer on.
4.4 Pull Of
4.5 Vibrato.
4.6 Shake.
4.7 Trill
4.8 Legato slide.
Bibliografia.
1- O que são ornamentos
Toda melodia é formada por notas musicais; quando um grupo de notas forma uma melodia, esse grupo passa a ser chamado de notas reais. Em alguns casos, no intuito de adornar ou enfeitar as notas reais de uma melodia, são acrescentadas notas ou mesmo grupos de notas, formando desenhos melódicos – essas notas ou grupos de notas são os chamados ornamentos. Vale lembrar que os ornamentos não são estritamente necessários na linha melódica, eles podem ser escritos na partitura por sinais gráficos ou pequenas notas, mas também podem ser improvisos acrescentados pelo executante, o que já foi relativamente comum na musica vocal antiga e na ópera. Portanto, é possível que os ornamentos sejam:
Inteiramente improvisados – Ou seja, sem nenhuma informação na partitura.
Indicados na partitura – O compositor indica com sinais gráficos a ornamentação que deseja incluir no trecho, mas não escreve as notas exatas.
Grafados detalhadamente – O compositor escreve na partitura as notas exatas que deseja incluir no trecho.
1.1 Surgimento dos ornamentos
Os instrumentos de tecla antigos nem sempre apresentavam a sonoridade almejada pelos músicos, de modo que para evitar “lacunas” nos sons, os músicos acrescentavam notas inexistentes na partitura. A dificuldade de se traçar o histórico do uso de ornamentos na música decorre do fato de que, até o século XVII não era comum que eles fossem escritos – o que fazia com que em muitos casos a melodia original ficasse completamente diferente do que o compositor havia idealizado, a depender da ornamentação utilizada pelo interprete. Seu uso decaiu durante os séculos XIX e XX, exceto no Jazz.
2 – Ornamentos na música erudita e na música popular
Na música erudita, há nove tipos de ornamentos, cada um com características próprias sobre as notas que englobam: Trinado ou trilo, mordente, grupetto, apogiatura ou apojatura, floreio, portamento, cadência (cadenza), arpeggio ou arpejo e glissando.
Já na música popular os ornamentos consistem no uso de sistemas de execução com a intenção de extrair interpretações diferentes sobre o trecho musical. Neste caso, originaram-se na guitarra elétrica e são utilizados também no baixo elétrico. São eles: Slide, bend, hammer-on, pull-of, vibrato, shake, trill, legato slide.
3- Os ornamentos na música erudita
3.1 – Trinado ou trilo
Indicado pelo sinal tr ou pelo sinal gráfico, consiste na alternância rápida de duas notas – a real e o grau conjunto superior ou inferior (este caso é bastante raro).
Em relação ao acento e a duração, salienta-se que o primeiro é sempre na nota real e a duração é equivalente a da nota real.
Há quatro tipos possíveis de trinado: Trinado Simples, trinado alterado, trinado precedido de apoggiatura ou floreio, trinado sucedido de apoggiatura ou floreio.
O trinado em geral começa e termina na nota real e sua velocidade é irregular, variando de acordo com a estética.
3.1.1 – Trinado Simples
Neste caso o trinado está acima de uma nota principal – ou seja, a nota principal será tocada revezadamente com a nota um intervalo de 2ª menor ou de segunda maior – um semitom ou um tom acima (dependendo da tonalidade na qual a música está escrita), assim, se há um trinado acima da nota dó, toca-se alternando dó e ré ou dó e ré bemol – salientando-se que o ré do trinado será bemol caso a tonalidade da música tenha o bemol como acidente fixo da nota ré, ou seja, os acidentes fixos da armadura alteram o trinado.
3.1.2 – Trinado Alterado
Neste caso, haverá um sinal de alteração acompanhando o trinado, fazendo com que a nota acrescentada sofra essa alteração – vale salientar que os acidentes fixos na armadura de clave podem ser alterados com a utilização de um bequadro ao lado da notação do trinado se for o caso.
3.1.3 – Trinado precedido de apoggiatura ou floreio
Também identificado por trinado com preparação, este tipo de trinado é aquele cuja nota principal está precedida de apoggiatura ou de floreio e, neste caso, o conjunto do trinado irá começar por ela. Exemplo – uma apoggiatura com a nota lá seguida por uma nota sol com trinado. Se a grafia fosse apenas o Sol com trinado, as notas tocadas seriam Sol e Lá. Com a nota Sol precedida pela apoggiatura, as notas tocadas serão Lá e Sol. O mesmo se aplica com o floreio, conforme pode-se ver na seguinte imagem:
3.1.4 – Trinado sucedido por apoggiatura ou floreio
Também conhecido como trinado com resolução, o trinado sucedido por apoggiatura ou floreio é o que ocorre quando há uma apoggiatura ou floreio após a nota grafada com trinado e, neste caso o trinado acabará com as notas da apoggiatura ou do floreio. Assim,: um lá com um trinado acima, após a nota principal encontramos o floreio de lá-sol-lá-dó. Tocaremos: lá-si-lá-si-lá-si-…-lá-sol-lá-dó.
Pode ocorrer um outro tipo de trinado, onde se misturam os dois últimos tipos demonstrados – ou seja, um trinado misto entre o precedido por apoggiatura ou floreio e o sucedido por apoggiatura ou floreio. Esse trinado também será chamado trinado com preparação e resolução. Vejamos:
3.2 – Mordente
Sinalizado por uma linha curva parecida com um M, o mordente pode ser superior ou inferior (também conhecido como mordente invertido),englobando a nota principal e uma sucessiva formando um intervalo de segunda maior ou menor de acordo com a tonalidade da música ou indicação na partitura. A diferença entre os dois é que o trinado mantém-se pelo tempo da nota principal, enquanto o mordente caracteriza-se por uma única e rápida alternância, utilizando-se apenas três notas, como pode se verificar na figura abaixo:
Na execução, o mordente terá uma parte do tempo da nota real, e o acento será na primeira nota do ornamento.
O mordente também pode ser duplo, ou seja, executado mais de uma vez. Neste caso, ele é grafado pelo sinal gráfico repetido e emendado um no outro:
Um detalhe importante: O mordente poderá ser grafado sem o sinal gráfico, na forma de apojaturas sucessivas:
3.3 – Grupeto
Grupeto significa pequeno grupo de notas, e compõe-se de três ou quatro notas que precedem ou sucedem a nota real. Sua representação assemelha-se a uma letra “s” deitada e possíveis acidentes ou alterações devem ser grafados acima ou abaixo do sinal gráfico.
O grupeto pode ser superior (começa um grau acima da nota real), ou inferior (começa um grau abaixo da nota real) e pode ser de ataque (executado no início da nota real) ou medial (executado no meio ou no final da nota real), conforme os seguintes exemplos:
3.3.1 – Grupeto de ataque
3.3.1.1 – Grupeto superior
Forma-se por três notas: Um grau acima da nota real, nota real, um grau abaixo da nota real e volta para a nota real. Em relação ao tempo, este grupeto fica com a primeira parte do tempo da nota real, e o acento fica na nota real executada ao final do ornamento, desta forma:
3.3.1.2 – Grupeto inferior
Assim como o grupeto superior, é formado por três notas, porém, neste caso, a ordem é: Um grau abaixo da nota real, nota real, um grau acima da nota real e volta para a nota real. Em relação ao tempo e ao acento, mantém-se as regras do grupeto superior.
Exemplos:
Caso se deseje, pode-se grafar o grupeto como apojaturas sucessivas, sem utilizar o sinal gráfico.
3.3.2 – Grupeto Medial
Executado no meio ou no final da nota real, o sinal gráfico é colocado entre a nota real e a nota seguinte:
3.3.2.1 – Grupeto medial superior
Quando o ornamento é um grupeto medial, é importante notarmos que as regras irão variar de acordo com a nota real. No caso de nota real sem ponto de aumento, o grupeto será formado por quatro notas, executado na segunda metade ou ultima quarta parte, ou outra fração final da nota real, que receberá o acento em seu início.
Esse tipo de ornamentação evita a repetição de notas iguais, portanto, em caso de notas real e nota seguinte iguais, o ornamento terá apenas três notas:
No caso de nota real com ponto de aumento, o grupeto a duração do ponto será igual a do grupeto ou o ornamento será executado na fração ternária final da nota real.
No livro da professora Enelruy Lira, são apresentados os seguintes exemplos
Por sua vez caso a nota pontuada não corresponda a um tempo inteiro, o grupeto deverá ser executado no meio da nota real:
3.3.2.2 – Grupeto medial inferior
Não há muito que se explicar, uma vez que as regras deste grupeto são iguais ao do grupeto medial superior, diferenciando-se pela ordem das notas, que no grupeto inferior começará um grau abaixo da nota real.
3.4 – Appoggiatura, apojatura ou apogiatura
É um ornamento que sempre precede a nota real com o intervalo de segunda maior ou menor. Ela pode ser inferior (abaixo da nota) ou superior (acima da nota). Há vários tipos de apojatura.
3.4.1 – Apojatura longa ou expressiva
É o ornamento representado por uma nota pequena um grau acima ou abaixo da nota real – é comum que apareça ligada, mas isso não é obrigatório. O acento sempre recairá no ornamento.
Em relação a execução, a regra é que, se a nota real for simples (não pontuada), a apojatura terá a metade do tempo da nota real, como é possível ver no exemplo acima. Caso a nota real seja pontuada, a apojatura terá dois terços do valor desta. Quando a nota real se repetir, a ela será suprimida pela apojatura, evitando assim a repetição:
3.4.2 – Apojatura breve
É uma apojatura representada pela nota pequena (geralmente colcheia) atravessada por um traço oblíquo. A apojatura breve, no momento da execução, ganha a parte mínima do valor da nota real. Diferente da apojatura longa, o acento no caso da apojatura breve, recairá na nota real e não no ornamento.
3.4.3 – Acicatura
É uma apojatura cujo acento recai na nota real e cuja duração é retirada do final da nota que a antecede e não do início da seguinte. Não há em geral uma diferença de grafia entre acicatura e apojatura, devendo, portanto, o interprete optar entre as duas conforme o estilo e a estética da peça musical executada. Para melhor entendimento, inclui-se o seguinte exemplo:
3.4.4 – Apojatura irregular
A apojatura em geral forma um intervalo de segunda com a nota real, entretanto, há casos em que o ornamento forma outros intervalos diferentes e, por isso, acaba recebendo o nome de apojatura irregular. Vale lembrar que há também a hipótese de acicatura irregular.
3.4.5 – Apojatura Sucessiva ou dupla
Pode ser inferior (quando inicia abaixo da nota real) ou superior (quando se inicia acima da nota real). Esse tipo de apojatura, representado por duas semicolcheias pequenas, ocorre quando na mesma nota real executa-se sucessivamente apojaturas superior e inferior. Neste ornamento o acento recai sobre a nota real, e a apojatura recebe apenas parte do valor da nota real.
3.4.5.1 – Apojatura sucessiva irregular
É a apojatura formada por notas que não são graus conjuntos da nota real. Esse tipo de apojatura pode ter mais de duas notas:
A apojatura sucessiva irregular também pode ser lida como acicatura sucessiva irregular, antecipando-se a nota real, tirando sua duração da parte final da nota anterior.
3.5 – Floreio
Esse ornamento é formado por uma ou mais notas intercaladas entre duas notas reais. O floreio é grafado da mesma forma que a apojatura: pequenas notas antecedendo a nota real. Como já vimos a apojadura é o ornamento que forma entre a nota real e o ornamento um intervalo de segunda maior ou menor. Isso não acontece com o floreio. No floreio o intervalo formado é maior do que o de segunda e por isso dizemos que o floreio é uma apojatura ou acicatura irregular. Na imagem abaixo, um exemplo de floreio:
3.6 Portamento
Pouco usado é um ornamento representado por uma colcheia que antecipa a nota real. Observa-se que ambos, portamento e nota real, devem ter a mesma entonação (ou seja, devem ser notas iguais). Executa-se dando ao portamento uma pequena parte do final da nota real anterior e recaindo o acento na nota real. Este ornamento não possui nenhuma variação.
3.7 Cadenza ou cadência
Esse ornamento é muito usado em improvisações, e também em andamentos lentos, codas e codetas. Caracteriza-se pela fermata que é sempre colocada na nota real que antecede este ornamento, formado por uma sucessão de pequenas notas que sempre ultrapassam o tempo do compasso mantendo entre si uma relativa a proporção nos valores de seus tempos.
3.8 Arpejo
Este ornamento serve para embelezar os acordes com pelo menos duas notas. é representado por uma linha vertical indicando quais notas devem ser arpejadas. As notas do arpejo devem ser executadas uma de cada vez sem ser descontinuadas. Interessante observar que no caso do piano há uma diferença entre o arpejo cuja linha ocupa as duas pautas, caso em que o arpejo percorrerá todas as notas das duas pautas como se fosse um acorde só, e o a notação onde o arpejo aparece duas vezes, cada um em uma pauta mas ambos com nota no mesmo tempo do compasso, caso em que os acordes serão arpejados separados, porém ao mesmo tempo.
3.9 Glissando
Ornamento moderno representado por uma linha ondulada diagonal ligando duas notas de alturas diferentes e indicando que as notas entre elas deverão ser tocadas rapidamente (em alguns casos a linha é substituída pela abreviação gliss.) Na execução o glissando tira seu valor do final da primeira nota real. O acento também recairá na nota real.
Há algumas classificações diferentes de glissando:
3.9.1 Glissando diatônico
É formado pelas notas da escala diatônica, por exemplo, as teclas brancas do piano.
3.9.2 Glissando cromático
É formado pelas notas escala cromática, ou seja, variam de meio em meio tom.
3.9.3 Glissando microtonal
É formado por todas as frequências intermediárias ele não é realizável em instrumentos como piano ou outros instrumentos de tecla esse tipo de ornamento aparece é música vocal ou em instrumentos de corda, além de ser parcialmente realizável no trombone ou no tímpano de pedal.
3.9.4 Glissando da série harmônica
formado por notas da série harmônica.
3.9.5 Glissando superior e inferior
Além destas classificações, o glissando também pode ser classificado em superior ou inferior. No glissando superior, a segunda nota real está acima da primeira. No glissando inferior a segunda nota real está abaixo da primeira. Note-se que essa classificação complementa as outras apresentadas, de modo que podemos ter, por exemplo, um glissando diatônico superior.
3.10 Trêmulo
Quando o sinal gráfico de trêmulo aparece em uma partitura, a nota real deverá ser repetida em notas de igual entonação, porém com tempos menores executadas rapidamente, até completar o tempo da figura. Pode acontecer também o desdobramento de notas desiguais, neste caso o sinal gráfico de trêmulo aparecerá entre duas notas reais que deverão ser executadas rápido e alternadamente até completar o tempo da figura. Abaixo, dois exemplos, um com notas de igual entonação (sons iguais) e outro com notas diferentes:
Trêmulo com nota real igual ao ornamento:
Desdobramento de notas desiguais:
4 – Os ornamentos na música popular
4.1 Slide
É semelhante ao glissando da música erudita e sua representação na partitura também é parecida. Consiste em deslizar os dedos pela corda mantendo-a pressionada.
4.2 Bend
Também chamado técnica de torção. Na execução deste ornamento, levanta-se a corda até a tonalidade desejada. Representa-se por meio de uma seta ascendente, representado a entonação. Já o reverse bend é aquele em que se faz a nota voltar até a posição original.
4.3 Hammer on
Representado pela letra h acima da nota consiste em tocar a nota real e percurtir a nota seguinte com o outro dedo da mão.
4.4 Pull Of
Simbolizado pela letra p, é um movimento inverso ao Hammer on. Nele ataca-se a primeira nota, tocando-se a segunda por meio de um leve puxão para baixo.
4.5 Vibrato
Efeito produzido pela vibração da nota em repouso. Na execução, movimenta-se a corda para cima e para baixo, sendo o impulso para cima aos poucos e em movimentos constantes, deixando a corda voltar ao ponto de origem, controlando a sua volta. O símbolo usado para representar o Vibrato e parecido com um M em forma de uma linha horizontal.
4.6 Shake
Nada mais é que um vibrato horizontal. Sua execução se dá pelo posicionamento dos dedos próximos ao traste da frente retornando ao ponto inicial, em movimentos repetitivos. Esse ornamento pode ser entendido também como uma espécie de trêmulo, normalmente utilizado como resolução de frase. Graficamente sua representação é o m em linha horizontal porém acrescentando de um tr no início.
4.7 Trill
Esse ornamento cuja representação é o m em linha horizontal com o tr em cima da nota é uma espécie de vibrato executado com o Hammer on e pull off em um intervalo de segunda menor, com velocidade extremamente rápida.
4.8 Legato slide
Esse ornamento funciona como uma base. Na execução, o indicador se move para frente e para trás com os outros dedos formando intervalos. Na figura do exemplo ele é mostrado em intervalos de terça mas pode ser utilizado em outros intervalos.
Bibliografia
LIRA, Enelruy Freitas. Apostila de Teoria Musical. Ornamentos, Dinâmica, Expressão e Respiração. Páginas 3 a 19.
Disponível em:
http://cursos.violinando.com/download/apoio/Enelruy%20Lira%20-%20Apostila%20de%20Teoria.pdf
Acesso em 15-09-2018 Às 23:20
Maestro Virtual – Curso de teoria musical
http://www.maestrovirtual.com.br/v1/curso/tm_36.php
Acesso em: 14-09-2018 às 19:15hs
MARQUES, Jean Ricardo. Ornamentos musicais.
Disponível em:
Acesso em: 14-09-2018 às 20:25
MELLO, Marcelo. Estruturação e Linguagem Musical. ETE Centro Paula Souza – Curso técnico em regência. Capítulo 1.1 – Ornamentos Musicais
Disponível em
http://marcelomelloweb.net/mmtecnico_estruturacao11.pdf
fonte...https://devaneiosepoesias.wordpress.com/2019/01/17/ornamentos-na-musica-erudita-e-popular/#_Toc525081000